RESULTADO DO 1º CONCURSO DE TROVAS DA UBT VILA VELHA/ES - 2018

RESULTADO DO 1º CONCURSO DE TROVAS DA UBT VILA VELHA 
 
CATEGORIA L/F: TEMA VILA (VETERANOS)   
 
1º LUGAR  
Antes: pacata, tranquila;
hoje: um complexo pujante...
- Tempo, devolva-me a vila
que embalou meu sonho infante!...  
(José Ouverney – Pindamonhangaba/SP) 

2º LUGAR 
Ah! Minha vila querida,
onde eu podia e não fiz       
dos pedaços desta vida,
o pedaço mais feliz! 
(Jaime Pina da Silveira - São Paulo/SP) 
 
 3º LUGAR 
Rochedos... dantes desertos,
hoje, uma vila a brilhar,   
que ergue seus braços abertos
a cada abraço do mar. 
(Francisco Gabriel – Natal/RN)  
 
4º LUGAR 
A estrada de terra... o rio...
a capelinha... e, à distância,   
minha escola e o casario...
A vila da minha infância. 
(Terezinha Dieguez Brisolla – Pinheiros/SP) 
 
5º LUGAR 
Em silentes madrugadas,
a memória, sem piedade, 
me encaminha, de mãos dadas,
pela vila da saudade.  
(Maurício Cavalheiro – Pindamonhagaba/SP) 
 
MENÇÃO HONROSA:
  
De vila em vila foi feito
este país-continente.   
Cada uma, de algum jeito,
guarda um pouquinho da gente. 
(Antônio Augusto de Assis – Maringá/PR) 
 
No tempo a vila resiste,
e o seu encanto de outrora  
esconde um menino triste, 
num velho que agora chora...  
(Paolo Giovanelli – Nova Friburgo/RJ) 
 
Quando a lembrança se expande,
projetando a velha cena,   
percebo como era grande
a vilazinha pequena!...  
(Heder Rubens Silveira e Souza – Chapecó/SC) 
 
MENÇÃO ESPECIAL:
 
Tantas vezes posta à prova,
superando-se em teus brilhos, 
Vila Velha, és sempre nova,
nos corações dos teus filhos! 
(José Ouverney – Pindamonhagaba/SP) 
 
 Resta a lembrança tranquila,
uma saudade perene,   
depois que o sino da vila
fez um silêncio solene.  
(Messias da Rocha – Juiz de Fora/MG) 
 
Ao voltar, eu percorri,
minha terra e fiquei triste;   
pois a vila onde cresci
- ai, que dó! – não mais existe.  
(Edweine Loureiro da Silva – Saitama/Japão) 
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 CATEGORIA HUMORÍSTICAS / TEMA: VELHA 
  
1º LUGAR 
Diz a velha numa roda,
com seu risinho difuso:   
- Posso estar fora de moda,
não, porém, fora de uso...  
(Antônio Augusto de Assis - Maringá/PR) 

 2º LUGAR 
Bem alto a velha gritou:
- Tem um ladrão na cozinha! 
Mas quando ele a assediou:
- Não tem não, pensei que tinha! 
(Mário Moura Marinho – Sorriso/MT) 
 
3º LUGAR  
A velha sopra a velinha
sem o devido cuidado
e o “sorriso” da velhinha
fica, no bolo, encravado. 
(Bessant – Pindamonhangaba / SP ) 
 
4º LUGAR 
Museu... A velha já torta,
vai, bem catita, saindo:
barra-lhe o guarda na porta:
- Pega! O acervo tá fugindo! 
(Bessant – Pindamonhangaba / SP )  
 
5º LUGAR 
Do genro é surpreendente
a atitude solidária:   
A velha fica doente
e ele chama a funerária. 
(João Costa – Saquarema/RJ) 
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MENÇÃO HONROSA 
 
A velha Inês tudo agoura...
é a mais ríspida pessoa;   
se eu lhe der uma vassoura
é certeza que ela voa. 
(Mário Moura Marinho – Sorriso/MT) 
 
Viu a velha e diz bobagem,
sem pensar em seus deslizes:
“Mas... que bela tatuagem!”
- “Tatuagem?!... São varizes!...” 
(Jaime Pina Silveira – São Paulo/SP) 
 
Por não sair mais de casa,
diz a velhota ranzinza:
- Eu, jovem, “mandava brasa”;
- Hoje, velha, “espalho cinza”... 
( Antônio Colavite Filho – Santos/SP ) 
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MENÇÃO ESPECIAL:  
 
Zé pensou estar no Inferno,
em forma de alma penada,
cumprindo um castigo eterno,
ao ver a velha pelada. 
(Sandro Pereira Rebel – Niterói/RJ ) 
 
Minha sogra é feia e fútil.
Folgada... não sai da cama.
Esta velha é mais inútil
do que bolso de pijama. 
(Arlindo Tadeu Hagen – Juiz de Fora/MG ) 
 
Foi moça “fora dos trilhos”...
e é seu costume, revela:   
- À noite (velha e com filhos)
entra e sai... pela janela! 
(Terezinha Dieguez Brisolla – Pinheiros/SP) 
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CATEGORIA L/F: TEMA VILA (NOVOS TROVADORES)  
 
1º LUGAR 
Naquela vila singela
bem florida e pequenina,   
teu olhar era uma tela
pintada em minha retina. 
(Rozanni Garcia – Caicó/RN) 
 
2º LUGAR 
Na vila, a praça, o coreto,
a bandinha, o seu jardim   
para mim são qual soneto
de um antigo folhetim.  
(Ariete Regina Fernandes Correia – Rio de Janeiro/RJ ) 
 
3º LUGAR 
Da minha infância tranquila
recordo, os olhos marejo.   
Mil vezes aquela vila
do que concreto e azulejo! 
(Jerson Lima de Brito – Porto Velho/RO) 
  
4º LUGAR 
Aquela vila afastada,
nas brenhas do interior, 
parece pobre... Que nada!
É manancial de amor...  
(Jerson Lima de Brito – Porto Velho/RO) 

5º LUGAR 
Naquela vila, eu brincava
de corda, de amarelinha, 
e a ternura me embalava,
na infância que era só minha. 
(Ariete Regina Fernandes Correia – Rio de Janeiro/RJ )