SÔNIA TARASSIUK, paulistana, aposentada do Serviço Público Municipal (área de informática), sempre gostou de ler e escrever e, já na adolescência, fazia seus primeiros esboços de poemas e contos; chegando até a ser premiada na escola, por algumas redações. Com o tempo, outros interesses se apresentaram, fazendo com que a escrita ficasse esquecida, tendo sido retomada apenas em 2007, nas comunidades de trovas e poesias do Orkut. Tem também alguns textos em diversos estilos, publicados no Recanto das Letras.
Frágil barco que navega,
entre o mar e o firmamento,
e a nenhum dos dois se entrega...
Assim é, o meu sentimento!
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entre o mar e o firmamento,
e a nenhum dos dois se entrega...
Assim é, o meu sentimento!
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É difícil de explicar
as agruras dessa vida...
Poucos, com tanto pra dar;
muitos, de mão estendida!
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Brincando de estar contente,
tranco o meu pranto no peito...
E o coração, conivente,
brinca de estar satisfeito!
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Não vamos temer a morte,
visto, ser só uma passagem
para algum próximo norte,
de uma mais bela paisagem...
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visto, ser só uma passagem
para algum próximo norte,
de uma mais bela paisagem...
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Sabiá sabe o que eu sinto,
só não sabe te contar...
Sabiá sabe que eu minto,
quando digo não te amar!
só não sabe te contar...
Sabiá sabe que eu minto,
quando digo não te amar!
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Não sei mais o que fazer,
pra carregar com firmeza,
deste meu pequeno ser,
a insustentável leveza!
pra carregar com firmeza,
deste meu pequeno ser,
a insustentável leveza!
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Nossa batalha interior
só poderá ser vencida,
se permitirmos que o amor
nos desarme a alma ferida!
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só poderá ser vencida,
se permitirmos que o amor
nos desarme a alma ferida!
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Eu não sei por que a saudade
vem sempre me visitar...
Talvez seja por piedade,
ao me ver por ti chorar.
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vem sempre me visitar...
Talvez seja por piedade,
ao me ver por ti chorar.
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Às vezes, o resultado
é de surpresa tamanha,
que fica deliberado:
que aquele que perde, ganha!
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é de surpresa tamanha,
que fica deliberado:
que aquele que perde, ganha!
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Suave a brisa penteia
a franja dos coqueirais
e o mar vem beijar a areia
em idílios esponsais...
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a franja dos coqueirais
e o mar vem beijar a areia
em idílios esponsais...
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A madrugada é menina
que, na insônia quer brincar,
e o meu sono descortina
pois, quer junto a mim, sonhar...
que, na insônia quer brincar,
e o meu sono descortina
pois, quer junto a mim, sonhar...
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Dita-nos a experiência
o já por ela, sabido:
Na nossa breve existência,
acumulado é perdido!
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o já por ela, sabido:
Na nossa breve existência,
acumulado é perdido!
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Humildade é uma virtude
que vive a nos enganar
pois, pensamos amiúde
tê-la em nós, sem ela estar.
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que vive a nos enganar
pois, pensamos amiúde
tê-la em nós, sem ela estar.
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Quem sou, para outros julgar,
se a minha visão, motriz
nada mais pode enxergar
que a ponta do meu nariz?!
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se a minha visão, motriz
nada mais pode enxergar
que a ponta do meu nariz?!
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És da minha vida, parte,
muito embora indefinida...
Mas fazes parte, destarte,
das partes da minha vida.
muito embora indefinida...
Mas fazes parte, destarte,
das partes da minha vida.