Luiz Antonio Cardoso

       LUIZ ANTONIO CARDOSO, nascido aos 12 de julho de 1975, em Taubaté, Estado de São Paulo. Escritor membro de diversas instituições, dentre elas da Academia Taubateana de Letras.  Possui 2 livros de poesias publicados e participações em diversas coletâneas.

Taubaté, minha querida,
terra do meu coração,
não concebo minha vida
distante deste teu chão!

Taubaté, tua memória
enalteço com louvor.
Das ban deiras: - toda a glória!
Dos teus filhos: - todo o amor!

Chega o ano novo... e a esperança
faz ressurgir em meu ser
aquela velha criança...
que nunca deixei morrer.

Nas lavouras de café
ou nos vinhedos fecundos,                (Vencedora Caxias do Sul 2008)
os imigrantes, com fé,
levantaram novos mundos!

O perdão que concedemos                 (M. Honrosa Pinda 2007)
a cada irmão ofensor,
é treva que revertemos
em luz... em paz... em amor!

A paz que tanto almejei,                      (M. Honrosa Magé 2007)
em sonhos que não tem fim,
estava onde não busquei:
perdida dentro de mim!

Dentre as graças que tem feito,
Frei Galvão, a mais sublime,                   (Vencedor Taubaté 2007)
é a de fazer mais perfeito
o dom da fé que redime.

Os espíritos de escol,
exercendo a caridade,
brilham tanto como o sol,                           (M.H. Pouso Alegre 2006-Silêncio)
no silêncio da humildade.

Paz! Amor! Felicidade!                              (M. H. Ribeirão Preto 2005)
Palavras tão usuais,
que seriam, na verdade,
mais bonitas, se reais.

Coração desconsolado,
não podeis esmorecer.
Se viver é complicado,
muito mais é não viver!

No teatro, hoje em ruínas,
tantos sonhos eu plantei,
que as lembranças peregrinas
nem percebem que parei...

Enquanto proferem: "- Louco!"
Quer romper a tradição!?
Eu sigo ofertando um pouco,
do que sonho, ao meu irmão.

Meu corpo colado ao teu...
dois seres...um sentimento!
Sonho que sobreviveu
apenas em pensamento.

Fitando o manto estrelado,
fica fácil compreender
a pequenez de meu fado
perante o Divino Ser.

Fraternidade! Eis os brados
de islamitas e judeus,
ao entenderem, calados,
que são filhos de um só Deus.

A vida, pregando peça,
mostra quem é mesmo amigo,
quando a lida recomeça,
e ninguém segue contigo.

Queria evolver minha alma,
e às alturas supliquei...
e Deus respondeu-me: "Calma!
Basta amar como eu te amei!"